Uma iniciativa da Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer, com anuência da Ministério Público e intermediação do IRDES, envolveu a solicitação de revogação da Lei de Doação 20850, de 23 de outubro de 2007, que tratava da doação do Lote 4, quadra 712, rua Theóphilo Augusto Loiola, com área de 3000 para a própria Entidade, onde está instalada a estrutura de atendimento do Gama – Grupo de Apoio a Mama. A estrutura do Gama acolhe gratuitamente com estadia e até alimentação pessoas com câncer e seus familiares, num ambiente estruturado, agradável, limpo e seguro.
A iniciativa permite ao Grupo Gama buscar junto aos Poderes Executivo e Legislativo a busca por uma solução para que a área seja doada para que haja maior facilidade nas ações de investimentos e captação de recursos externos. Carmem Lora e Osmar Gabriel, da Fundação ressaltam que o Gama foi parceiro na Campanha Edificação Solidária e, em Assembleia Geral Ordinária, com os instituidores, no dia 5 de novembro de 2019, houve o entendimento de que seria adequada a atitude de devolver a área ao município para que o Gama reivindique a área para que possam desenvolver suas atividades.
“A expectativa é de que as lideranças políticas tenham sensibilidade e entendimento da importância do Gama para a sociedade e faça a parte que lhes cabe, doando o imóvel para o Gama”, complementam Gabriel e Carmem Lora ressaltando que são entidades que tem objetivos comuns.
Cláudio Petrycoski, da direção do IRDES (Instituto Regional de Desenvolvimento Econômico e Social), evidencia que a atitude da Fundação é positiva e mostra que a integração de propósitos pode gerar resultados transformadores. “A expectativa é de que Legislativo e Executivo correspondam e façam os ajustes necessários e tornem possível a materialização esperada, há muitos anos, de um sonho diretivo do Gama. “As duas entidades saem fortalecidas com a postura tomada em relação ao assunto resolvendo um impasse histórico, algo que teve o apoio do IRDES nas ações de desdobramento. Parabéns aos dirigentes da duas entidades, em especial a Carmem, o Osmar, o promotor Vitório, a Cleuza e a Luana, além do prefeito e secretários que levaram em frente um desafio que parecia intransponível.”
O presidente do IRDES, Marcelo Dalle Teze entende que tanto Fundação quanto Gama são entidades de extrema importância no acolhimento de doentes e familiares e a atitude nobre do Conselho de Mantenedores da Fundação torna possível o que, no passado, seria tratado como impossível tais os embates em torno do assunto. “Houve boa vontade da Promotoria Pública, das entidades e esperamos que o desfecho seja positivo, o que envolverá questões legais, vontade e atitude.”
A presidenta do Gama – Grupo de Apoio a Mama, Cleuza Alves Chiochetta diz que a o Gama passando a ter a Sede como sua poderá ampliar os projetos estruturais através da captação de recursos governamentais. “ Poderemos trabalhar melhor em cima das necessidades dos nossos pacientes. Hoje, como o Gama não detém a propriedade da Casa. Ainda estamos muito limitadas no que podemos ou não fazer, mesmo quando o objetivo seja sempre melhorar nosso atendimento. Agora, onde há uma limitação, conseguindo a titularidade, teremos uma vastas possibilidades, não só de ampliar, mas, também, evoluir e inovar no cuidado e na atenção aos pacientes com câncer e demais agravos e suas famílias.”
Em breve o jurídico do Gama, através da advogada Luana Varaschim Perin, com o apoio da diretoria, deverá buscar os próximos passos relacionados a completa formalização da área onde está o Gama.
Cleuza entende que a iniciativa simboliza também o reconhecimento aos 14 anos de serviços prestados para a comunidade. “Sabemos o valor do que realizamos e quanto ainda podemos fazer e a atitude da Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer, com a articulação do IRDES na iniciativa, entidades que agradecemos, proporcionará novas possibilidades havendo o desafio de obter o apoio da Prefeitura e da Câmara, que dão sinais de boa vontade para o alcance do objetivo almejado.”
Texto e foto: Assessoria
