Na última quinta-feira (25), foram entregues 11 cadeiras de rodas, motorizadas, para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação é realizada pelo Centro de Reabilitação Física, que atua junto ao Consórcio Intermunicipal de Saúde (Conims), através dos repasses regulamentados pela Secretaria Municipal de Saúde. O Centro de Reabilitação atende 15 municípios da região, por isso, na ocasião, as cadeiras foram entregues para usuários de Coronel Vivida, São João, Palmas e Pato Branco.
A secretária municipal de Saúde, Márcia Fernandes de Carvalho, participou da entrega e disse que, enquanto fisioterapeuta, o momento é muito emocionante. “Nós reconhecemos a diferença que o equipamento proporciona na vida das pessoas. É um acessório que, dentro das condições de cada um, oportuniza a independência, contribuindo para a qualidade de vida”, avaliou Márcia.
Para receber as cadeiras, o usuário precisa cumprir uma série de critérios e avaliações, entre eles, a acessibilidade do local onde reside, a capacidade motora para movimentar a cadeira, além de exames de audição e visão, pois o cadeirante precisa estar apto para a utilização do equipamento, levando em consideração, entre outros aspectos, o trânsito da cidade onde reside.
Marta Elisa Langer Cechin, coordenadora do Centro de Reabilitação, explica que todos os usuários do SUS têm direito ao benefício, desde que preencham os requisitos. “O primeiro passo é que o clínico geral da Unidade de Saúde, onde a pessoa é atendida, encaminhe o paciente para um especialista neurológico, ortopédico ou vascular, conforme a necessidade. Após essa consulta, que atesta a necessidade, o usuário passa por um processo de avaliação com assistente social, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo e oftalmologista, além de outras etapas”, informou Marta.
Uma das contempladas com o equipamento foi Ana Luiza Tessaro Zanco, 21 anos, moradora do bairro Sudoeste, em Pato Branco. De acordo com ela, agora será possível continuar com a rotina e estudar, tendo em vista que, de acordo com sua mãe, Graciele Tessaro, a jovem precisa ir às sessões de fisioterapia, dentista, aulas de Libras e, futuramente, ela pretende cursar Técnico em Informática.
“Como eu trabalho, a cadeira irá proporcionar que ela siga sozinha, realizando as atividades que gosta e precisa. Nos locais mais distantes, ela pega o transporte urbano de Pato Branco, que é adaptado para os cadeirantes e, assim, pode ter a independência para conquistar o que almeja”, disse Graciele.
